terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Just thinkin'...



Konnichiwa, minna-san!

Ogenki desu ka?

Vim apenas começar a postar o capítulo I do livro feito no caderno A3 xD e fazer uns avisos.
Irei postar de 2 em 2 dias, no mínimo, e de semana a semana, no máximo.
Avisos: - Se tiver +18 e iniciar a leitura do livro feito no caderno A3 (X'D), é bom que tenha uma mente forte e muito aberta a novas opções. [Quem avisa amigo é.]
- Tomem atenção a leitura, pois a medida que a história avança o narrador pode mudar a qualquer momento, a fim de demonstrar o ponto de vista das outras personagens.
- Se os leitores não forem viciados em anime, correm o risco de não perceber metade da história. [Ao menos percebem a outra metade que é bem explícita xD Vá, 50-50].

Divirtam-se e sonhem com os pés bem assentes na terra.

XOXO,
Milena G.


I

Acordei subitamente! Reparei logo no copo meio cheio (ou meio vazio, dependendo da opinião) que estava por cima da mesa. Tinha aquela mesa há tanto tempo que ela já estava a "desmontar-se". Que recordações! Ao lado do como estava uma garrafa de água mineral. Tinha-a quase sempre comigo mas raramente bebia água. Lembro-me que nunca gostei do sabor da água depois de acordar...por alguma razão também nunca fui fã de água mineral (talvez fosse por ter um sabor esquisito...um sabor a mineral [?]).

Aquela casa, aqueles objectos traziam-me imensas recordações...boas e más...que nostalgia!
O copo que estava por cima da velha mesa continha Coca-Cola, quente e sem gás. Era estranho a bebida estar quente quando estava tão frio que bastava pendurar a carne à janela para esta congelar. Mesmo quente e sem gás, não deixava de gostar do refrigerante. Esse refrigerante era especial. Lembrava-me a minha infância. Os tempos em que eu era inocente e não me apercebia do talento, da capacidade que possuía. Confesso que tenho saudades desse tempo...era tudo tão fácil e menos doloroso.
Afastei o lençol que cobria metade da minha face e olhei para a televisão. Estava a Nana a ser despedida pela sua incompetência e inutilidade no trabalho. Notei que ela desejava o mesmo que eu: uma casa bonita, vestir lindas roupas, estar na moda, tomar café em locais extravagantes, viajar pelo estrangeiro...mas ela não estava disposta a trabalhar arduamente para ter o que desejava e eu estou...se me derem tal oportunidade. O caminho mais fácil pode tornar-se, por vezes, o mais difícil de percorrer.
Olhei para o meu telemóvel, era um bonito telemóvel, embora estivesse um pouco riscado e lhe faltassem algumas peças. Perguntei-me se alguém tinha me enviado uma SMS e depois lembrei-me que não era assim tão próxima dos contactos que tinha no cartão. Mesmo que me tornasse na melhor amigas deles, afastava-me após algum tempo, ou o algum tempo afastava-nos.
Curiosamente, eu desejava, no fundo do meu coração, não me afastar, mas não conseguia. Numa relação, seja ela de que género for, surge sempre a cega confiança (ou confiança cega se preferirem). Apercebi-me que é a 1ª coisa que mais me assusta numa relação.

To be continue... O.O!